quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Habitação um dilema

Desgraça de muitos, sucesso de poucos!



Manter as familias em áreas de risco é o mesmo que manter as catástrofes na cidade de Blumenau. Voltar para as casas nas áreas de risco é uma irresponsabilidade das familiares e do governo que faz de conta que vê, ou faz de conta que não respeita a Lei Federal em respeito ao Código Ambiental. O que fazer então?

A cordialidade brasileira prevalece nas pessoas como que fosse favor, algo dado, esquece que é direito conquista na democracia. Memória a cerca das práticas eleitoreiras ambíguas com soluções para tudo no campo da promessa, na realidade é a vontade de fazer um dos maiores problemas dos que governam para poucos em nome de todos. Todo poder emana do povo, o poder é representativo e esses não representam a todos, nem a maioria, mas sim a minoria, que paga a conta.

A especulação imobiliária impede que resolva o paradigma de falta de áreas próprias pelo preço, quarenta, oitenta cem mil por um lote. A verticalição habitacional e ecologicamente coretas são desafios.

Penso que se cobrar o IPTU conforme o valor de venda pela especulação imobiliária, ou obrigar a vender pelos valores calculados em sete mil em que se paga sesenta reais.

Ou um financiamento a fundo perdido para construir a demanda dos desabrigados cerca de cinco mil, a médio prazo aos que podem sofrer com futuras crises sócio ambientais, cerca de cinqüenta mil residências nos mais de trinta e cinco locais já detectados pelo órgãos municipal. Profissionais preparados para resolver a situação que é preocupante e de alto risco em muitos casos.



Para inglês ver


Explicar assim com Sergio Buarque de Holanda “homem cordial”



O brasileiro aceita tudo facilmente por isso precisa de lideres, heróis e personalidades. O culto a personalidade impedirá a solidariedade, formas de organização e de ordenação horizontais, “em terra onde todos são barões, não é possível acordos coletivos duráveis”. A ética personalista intrinsecamente fidalga e aristocrática, mas compartilhada igualmente tanto por nobres como por plebeus. Faltam no Brasil uma identidade Burguesa própria que se aproxima ao calvinismo num individualismo meritrocrático e espontâneo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Rompendo as amaras!





Osní Wagner
Sociólogo

São as instituições como o Estado, partidos políticos, escola, religião e indivíduos que se sujeitam por favores, cargos, financiamento, obras, que mantêm o sistema capitalista. As pessoas se sujeitam em apoiar os ricos para receber algo em troca. Vivem o imediatismo de um materialismo das aparências, que sustenta a exploração, a dominação, a injustiça. Tem-se medo de mudar, de acreditar no diferente.
As coisas vão de mal a pior porque acredita em um sistema que cada vez mais exclui o ser humano. A racionalidade egoísta não pode continuar. A sociedade precisa avançar para o estado de bem-estar social. O capitalismo, com a automação da produção que substitui a força humana - a era da robótica - está proporcionando a barbárie do Século 21. É ai que entra o Estado no papel de organizar e implementar a política de arrecadação e distribuição da riqueza de maneira eqüitativa.
Não dá para combater o apartheid social com a polícia. Essa opção é, no mínimo, falta de inteligência ou muitas espertezas dos que governam para os poderosos que visam interesses econômicos e se apoderam do público em benefício do privado. É a ideologia dominante, como tantas, que fecham a portas para o diálogo. Não há alternativa senão cumprir as ordens e aceitar as decisões de cima, mesmo que a maioria seja prejudicada e o meio ambiente degradado.
A solução está no rompimento com o sistema e suas técnicas e formas de dominação, de exploração. É possível gerar mais empregos, aumentar os salários, diminuir as horas trabalhadas e diminuir as doenças. Basta querer, mas parece que sonhar com um mundo com menos desigual e injusto não faz parte da nossa cultura cristã. Cumprimos os rituais rigorosamente, mas vivemos de forma hipócrita a distribuição de renda,
Anualmente, são sonegados de cerca de R$ 200 bilhões em imposto, enquanto se pratica um salário nominal de R$ 505. O salário mínimo deveria ser de R$ 2,2 mil para atender as necessidades previstas pela Constituição, mas nos conformamos com o Bolsa Família. É preciso menos discurso e mais ações para garantir o acesso da maioria às riquezas produzidas pelo Brasil.

domingo, 6 de setembro de 2009

2º Congresso PSOL

PSOL decidirá nome para eleições presidenciais em convenção em outubro
Uma candidatura própria do partido e, por isso, apresentou o nome de Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato do PSOL à Presidência da República.
O nome de Heloísa Helena segue como principal opção, mas ela defende que o partido construa antes o programa que pretende apresentar para a disputa eleitoral do próximo ano.



Decisão frustrou algumas expectativas apresentadas no início do Congresso, na última sexta-feira (21). “Chegamos a este Congresso com a esperança de indicar a companheira Heloísa Helena para a Presidência da República, mas a verdade é que Heloísa não desejava ser indicada aqui. Isso levou à convocação da convenção eleitoral”, explicou Luis Arnaldo Dias, da direção estadual do PSOL no Pará.

“Lamentamos que não tenha sido possível resolver essa questão no Congresso. O problema de o PSOL não apresentar sua candidatura para os debates é que um espaço que por direito é nosso vai sendo ocupado por candidaturas que não representam a autêntica esquerda socialista, que deve enfrentar o governo Lula e o PSDB-DEM”, acredita Fernando Silva, do Diretório Nacional, cuja tendência defende uma candidatura própria do partido e, por isso, apresentou o nome de Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato do PSOL à Presidência da República.

Na avaliação de Babá, um dos fundadores do PSOL, Heloísa Helena é o único nome que pode enfrentar Serra, Dilma e “a falsa esquerda de Marina Silva, que não representa uma alternativa para a classe trabalhadora”.

“Agora teremos 60 dias para construir um bom trabalho e discutir nosso programa, unificando as tendências internas. Neste momento é importante valorizar a construção do PSOL e a unidade de todos os setores para dar respostas à realidade que enfrentaremos nas ruas”, disse Mário Augusto, membro da Executiva Nacional.

Para Milton Temer, presidente da Fundação Lauro Campos, o PSOL deve mostrar rapidamente sua diferença com um programa sólido, uma produção unitária do partido, aprovada pela convenção eleitoral.

http://www.congresso.psol.org.br/?p=1646
www.congresso.psol.org.br

Alternativa para o Brasil








Partido Socialismo e Liberdade - PSOL


É alternativa brasileira a médio e longo prazo, precisamos estar atentos no protagonismo partidário e em nossas atitudes para construir uma alternativa para o país, Heloisa Helena pode contrapor Dilma e Serra.

Aparentemente pode parecer simplesmente uma disputa entre homens e mulheres, na realidade é que marcou a passagem como candidata a presidência em 2006. Somente a preocupação eleitoral é que surgem alternativas femininas como Dilma e Marina.
O PSOL - Partido Socialismo e Liberdade surge a partir do rompimento de deputados (as) Senadora com as reformas liberais, mas deixa outra marca que é a necessidade de uma mulher para governar o Brasil. Tanto os governistas e oposicionistas de todos os lados estão nesta perspectiva.
HOMEM VERSUS MULHER
Heteronormatização versus a questão de Gênero, ou seja, é normal o homem ocupar os espaços públicos, representação política ‘sempre’ foi espaço de homem. Está mudando essa concepção sobre a representatividade na política.
De fato a candidatura de Heloisa Helena representa cada vez mais uma possibilidade de disputa com Jose Serra no segundo turno, Já por outro lado Marina Silva assim como Ciro é ex-governistas do governo Lula, é natural que possam apoiar Dilma no segundo turno.


Por outro lado o crescimento do partido em um todo passa a estrutura possibilidades internas como Plínio de Arruda Sampaio, é um banho de água fria nos propósitos oportunistas, tirando a atividade apenas eleitoral e colocando o PSOL em seu devido tamanho e lugar a militância.
Heloisa Helena na proporcional regionalmente produz mais deputados e a mesma para o senado, essa perspectiva no cenário eleitoral prece mais individualista e bairrista.
É uma contribuição louvável tanto a de Heloisa Helena e Plino Arruda Sampaio entre outros companheiros que estão nessa luta de transformação da sociedade mais solidária, justa e participativa.
A candidatura própria do PSOL é necessária e mantém mesmo com que 4% uma posição, chamar o PCO além do PSTU, PCB. E os Movimentos Sociais para formar essa Frente de Esquerda.

Plínio de Arruda de Sampaio, defende uma postura classista ligado aos movimentos em defesa da Reforma agrária e faz parte da consulta popular.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

NÃO AS PRIVATIZAÇÕES





Privatização do esgoto

A quem interessa privatizar¿

Faltam informações sobre a privatização do esgoto de Blumenau.

O resultado será a redução da qualidade do serviço e alto custo.

Experiências mostram que o privado sempre é mais caro.

A cobertura desse projeto privatizante deixa de fora cerca de 76 mil habitantes,

que moram em ruas com placas amarelas que estão irregulares.


, Osní VAGNERFolha de Blumenau p-2 opinião Do Leitor 08 de agosto de 2009.


Não a Reformas neoliberais

Previdenciária - Querer cada vez aumentar o tempo de serviço e cobrar mais alguma coisa do trabalhador, para poder se aposentar, o que precisa é fiscalizar todo esse dinheiro.

Tributária – Diminuir os impostos no Brasil significa diminuir arrecadação, primeiro precisamos de uma educação fiscal impedindo a sonegação fiscal e a pirataria.

Trabalhista – Os direitos Sociais precisam ser preservados, como fundo de garantia, 13º salário, férias e seguro desemprego ampliado para um ano.

Defendo as políticas de bem estar social, tanto para conceder aos trabalhadores melhores condições de vida, quanto para manter e amplementar programas de assistência, seguridade...

Na realidade é o dinheiro na mão da maioria que faz gerar consumo, a estagnação que vivemos se dá pela concentração do capital. A sociedade, digo os pobres não podem pagar a conta de um sistema que não funciona mais, e é por isso que querem tanto privatizar os serviços estatais.

Filiação PSOL


Filiação PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - PSOL

Blumenau- SC


Nome:

Data de Nascimento:

Número do Titulo de Eleitor:

Zona:

Seção:

Mucípio: Blumenau

Endereço

Rua: n.

Bairro:

CEP:

Telefone:

E-mail:


Filiação PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - PSOL





Tendo em vista o prazo já estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para novas filiações aptas a concorrerem às Eleições 2010, prazo este que se encerra em 03 de Outubro de 2009, o Diretório Estadual do PSOL-SC deliberou para que as Direções Municipais atuem no sentido de buscar novas filiações, a partir de critérios éticos, político-programáticos e de construção partidária. Em caso de dúvida em relação aos procedimentos, as Direções devem entrar em contato com a Secretaria Geral do PSOL-SC.


Saudações Libertárias!


Osní Valfredo Wagner
Presidente do PSOL de Blumenau
Membro do Diretório Estadual SC

E-mail: socialismoliberdadeblumenau@gmail.com