quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Pessimismo a cerca da realidade e Otimismo sobre o que queremos

Somos a Esquerda ou devemos esperar por outra sigla¿


Osni Valfedo Wagner

Estruturalismos e reestruturalismos: A moda pegou a nova esquerda em refundar, refundar o que acaba ter ser fundado, esse eterno dilema refundar ou estruturas, como se fosse tudo simples, uma coisa que leva tempo para estruturar. A estrutura que os governos têm hoje é de partido de direita, distribuição de cargos e funcionários compra de votos em mensalões, bocas de urnas e ai pra fora. Com os episódios de Luciana Genro em fazer aliança com a direita, e o dinheiro do privado, demonstra que as estruturas dos nossos partidos estão no mesmo caminho dos atuais governos. Será que não temos capacidade em criar algo diferente das politicagens tradicionais, dos clientelismos e populismos enraizados na nossa cultura do paternalismo, do clientelismo. Essa estrutura podre do poder do centralismo, do patrimonialismo que vigora tanto na ‘real politiquismo’ de um brasileirismo, do profissionalismo, do imediatismo. Refundar o que¿ Reestruturar o que¿ Penso que precisamos refundar à esquerda nesse país antes de mais nada, parar de brincar de esquerda, justificar o que se faz ou fazer de conta que se é vanguarda; Reestruturar a esquerda brasileira é urgente! Os trabalhadores estão desprotegidos, com os governos que não vêem saída para resolver os paradigmas da classe; Vejo as mesmices com cara de novo, se é para fazer o que a direita faria sozinha deixa que ela faça por si. Temos soluções paliativas e daí se entende o porquê em parte Heloisa Helena para defendê-la a Luciana Genro e logo em seguida Marina Silva, e pouco antes tinha dito que o PT e o Governo Lula tinham avanços, não quero dizer que podemos considerar todas essas hipóteses. O que é péssimo é a tática em perder a possibilidade em avançar com o a Frente de Esquerda alias em 2006 a personalismo do helenismo propunha aliança com PDT à chamada aliança democrática, o PSOL nasce nessa dualidade parlamentar e militante, pode deixar de ser militante e em seguida deixa de ser parlamentar, essa dualidade, entre a base e a cúpula contribui para avanços. A perda desses dois lados do Partido faz com que se desestruture o PSOL, o PSTU e o PCB; o que está na mesa é o futuro da esquerda, assim como outras crises históricas da esquerda em degeneração precisamos manter as estruturas de esquerda, casos contrários estão perdendo tempo. Fundir e ou disfundir, soldar ou dês-soldar, juntar ou separa. Essa crise é mais por falta de decisão do que propriamente uma decisão, neste sentido ir para a direita é uma tentativa em enxergar o que é de esquerda, sabemos o não queremos, precisamos saber o que queremos¿ na realidade até sabemos o que queremos! A realidade conservadora exige uma transição cada vez mais minúscula e simplória que dificulta enxergar algo de esquerda, então o negocio e abandonar a idéia de esquerda. Tudo o que gostaria é que se construa a esquerda e se não for com essas três siglas teremos que construir outra, que represente de fato como ferramenta da classe dos trabalhadores. É a práxis que vai dizer se somos à esquerda ou devemos esperar por outra, ou seja, construir outra esquerda, na realidade a espera é uma nova luta, em fazer o que foi feito em 2003 a 2005 meio milhão de assinaturas. Será que temos medo em fazer essa tarefa novamente, ou podemos cair no eterno refundar à esquerda, pois a nossa prática no coletivo fica fragmentada, ou simplesmente não conseguimos enxergar o que já foi feito, ou estamos numa eterna auto sabotagem. Fica a pergunta somos a Esquerda ou devemos esperar por outra sigla¿ Agir a longo prazo é um risco para o PSOL, PSTU e PCB, uma ação para 2011 poderia ser transformar esses três partidos em uma sigla PSCB, ou simplesmente SOCIALISMO!
Para tudo que se queira fazer é preciso coragem, já que quem dita as regras são os que estão no poder se eles estão organizados em cerca de vinte e seis partidos entre base aliada, base financiada e base de aluguel. O PSOL poderá lançar Heloisa Helena ou mesmo Plínio de Arruda Sampaio poderá ter o Mesmo desempenho que o PSOL já teve e avançar como alternativa com PSTU e PCB. É certo que Sampaio não apóia nem Serra e nem Dilma, Ciro ou Marina. Mas por outro lado cerca de descêsseis partidos vão pender para os lados que forem mais convenientes para se obter cargos. Outros partidos nanicos certamente entrarão na disputa se não para eleger presidente, mas para eleger deputados federais. É certo que não dá para dizer quem é o presidente a partir de 2011, e nem que não vai ter segundo turno. Ou ainda não dá para dizer que vai ter renovação no congresso nacional e nos parlamentos estaduais. Se vamos ter novas personalidades em Brasília ou as mesmas continuarão lá, isso só depois que forem contados os votos, a eleição se decide no voto, à gestão democrática essa depende de quem está lá no poder. O controle social das ações dos nossos representantes está longe se ser umas realidades, precisam sensibilizar muitas pessoas para que aconteça renovação. Essa consciência que se espera precisa ser acordada a partir das necessidades reais da sociedade e das demandas da população. Se a Frente de Esquerda e ou frente Classista não tomar atitude em fundir, juntar, colar em um convergência unificadora respeitando a diversidade de libertários (anarquistas) e ou anarcos socialistas, socialistas, comunistas, e sociais democratas. No todo é o que somos uma mistura e tudo isso ao mesmo tempo. A decisão da majoritária sobre a totalidade que somos como parte da sociedade, que faz disputar o poder. Em detrimento da maioria da população que é explorada, dominada. A questão é vamos mudar alguma coisa ocupando o espaço de poder ou vamos manter tudo como está.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pró - Plebiscito presidencial 2009

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Camaradas!




O PSOL bem que poderia fazer Plebiscito com os filiados 40 mil
além de dar visibilidade externa, constrói a interna

( ) Apoio a Marina Silva PV
( ) Apoio a outro partido Majoritária
(X) Candidatos próprio
( ) Heloisa Helena
( ) Temer
(X) Plínio de Arruda Sampaio

Essa é uma escolha que deve ser coletiva, entre os militantes do partido.

Saudações Libertárias

Osní Valfredo Wagner
Professor: Sociologia

sábado, 10 de outubro de 2009

Recomposição da Diretoria do PSOL 07/11/2009


Camaradas!

Desejo a todos que estão assumindo a direção do PSOL de Blumenau boa sorte e muita garra para lutar pelos ideais do socialismo. Podem contar comigo como filiado. Sempre que poder vou ajudando, debatendo e cobrando ações para convergir num PSOL plural e transformador.

A plastificação da política em privilegiar a popularidade e não o popular tira de sena os mais combativos na luta dos trabalhadores em detrimento dos moderados, ou a cordialidade brasileira entre no cenário dos atores.

Esse campo do partido é muito melindroso, estamos perdendo a força interna a cada congresso, o PSOL nasceu com 16 teses assim como o PT 24, hoje tem 9 teses que formaram três chapas, o próximo congresso do PSOL até poderá ter mais teses, mas na prática se está construindo uma centralidade única.

O personalismo da popularidade e o fisiologismo do voto e eleitoralismo são questões que estão na real política, de uma inautenticidade da cultura brasileira de carnavais, novelas e acordos.


Saudações Libertárias!

Osní Valfredo Wagner
Professor de Sociologia

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Renovação

O Partido tempos em tempos necessita de renovação, quem está na frente da organização vanguardista tem obrigação de dar exemplo democrático, por isso que é importante renovar, assim como as aves que revessa a frente do bando para diminuir o peso dos que está no vôo.

A História do PSOL surge em 2003 com as assinaturas, me lembro que pensávamos que ia ser impossível, primeiro partido que nasce com meio milhão de assinaturas, em 2005 fundamos e inicia as filiações.

Esse processo inicial foi traumático com as filiações oportunistas de pessoas com interesses pessoais, aquele momento estava Osní valfredo Wagner como secretário, a partir de 2007 reinicia uma nova fase onde o mesmo assume como Presidente do PSOL.

Buscando construir um coletivo, mesmo que no pequeno grupo, o que é decisões coletivas devem ser respeitadas acima das pessoais de cada filiado. Temos uma oportunidade desafiadora em manter a esquerda dos outros partidos, como partido da classe trabalhadora.

Ficou acordado no coletivo para no dia 8 de outubro as 19 horas, na sede provisória, Pauta: Eleição para a Diretoria do PSOL Partido Socialismo e Liberdade de Blumenau.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Habitação um dilema

Desgraça de muitos, sucesso de poucos!



Manter as familias em áreas de risco é o mesmo que manter as catástrofes na cidade de Blumenau. Voltar para as casas nas áreas de risco é uma irresponsabilidade das familiares e do governo que faz de conta que vê, ou faz de conta que não respeita a Lei Federal em respeito ao Código Ambiental. O que fazer então?

A cordialidade brasileira prevalece nas pessoas como que fosse favor, algo dado, esquece que é direito conquista na democracia. Memória a cerca das práticas eleitoreiras ambíguas com soluções para tudo no campo da promessa, na realidade é a vontade de fazer um dos maiores problemas dos que governam para poucos em nome de todos. Todo poder emana do povo, o poder é representativo e esses não representam a todos, nem a maioria, mas sim a minoria, que paga a conta.

A especulação imobiliária impede que resolva o paradigma de falta de áreas próprias pelo preço, quarenta, oitenta cem mil por um lote. A verticalição habitacional e ecologicamente coretas são desafios.

Penso que se cobrar o IPTU conforme o valor de venda pela especulação imobiliária, ou obrigar a vender pelos valores calculados em sete mil em que se paga sesenta reais.

Ou um financiamento a fundo perdido para construir a demanda dos desabrigados cerca de cinco mil, a médio prazo aos que podem sofrer com futuras crises sócio ambientais, cerca de cinqüenta mil residências nos mais de trinta e cinco locais já detectados pelo órgãos municipal. Profissionais preparados para resolver a situação que é preocupante e de alto risco em muitos casos.



Para inglês ver


Explicar assim com Sergio Buarque de Holanda “homem cordial”



O brasileiro aceita tudo facilmente por isso precisa de lideres, heróis e personalidades. O culto a personalidade impedirá a solidariedade, formas de organização e de ordenação horizontais, “em terra onde todos são barões, não é possível acordos coletivos duráveis”. A ética personalista intrinsecamente fidalga e aristocrática, mas compartilhada igualmente tanto por nobres como por plebeus. Faltam no Brasil uma identidade Burguesa própria que se aproxima ao calvinismo num individualismo meritrocrático e espontâneo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Rompendo as amaras!





Osní Wagner
Sociólogo

São as instituições como o Estado, partidos políticos, escola, religião e indivíduos que se sujeitam por favores, cargos, financiamento, obras, que mantêm o sistema capitalista. As pessoas se sujeitam em apoiar os ricos para receber algo em troca. Vivem o imediatismo de um materialismo das aparências, que sustenta a exploração, a dominação, a injustiça. Tem-se medo de mudar, de acreditar no diferente.
As coisas vão de mal a pior porque acredita em um sistema que cada vez mais exclui o ser humano. A racionalidade egoísta não pode continuar. A sociedade precisa avançar para o estado de bem-estar social. O capitalismo, com a automação da produção que substitui a força humana - a era da robótica - está proporcionando a barbárie do Século 21. É ai que entra o Estado no papel de organizar e implementar a política de arrecadação e distribuição da riqueza de maneira eqüitativa.
Não dá para combater o apartheid social com a polícia. Essa opção é, no mínimo, falta de inteligência ou muitas espertezas dos que governam para os poderosos que visam interesses econômicos e se apoderam do público em benefício do privado. É a ideologia dominante, como tantas, que fecham a portas para o diálogo. Não há alternativa senão cumprir as ordens e aceitar as decisões de cima, mesmo que a maioria seja prejudicada e o meio ambiente degradado.
A solução está no rompimento com o sistema e suas técnicas e formas de dominação, de exploração. É possível gerar mais empregos, aumentar os salários, diminuir as horas trabalhadas e diminuir as doenças. Basta querer, mas parece que sonhar com um mundo com menos desigual e injusto não faz parte da nossa cultura cristã. Cumprimos os rituais rigorosamente, mas vivemos de forma hipócrita a distribuição de renda,
Anualmente, são sonegados de cerca de R$ 200 bilhões em imposto, enquanto se pratica um salário nominal de R$ 505. O salário mínimo deveria ser de R$ 2,2 mil para atender as necessidades previstas pela Constituição, mas nos conformamos com o Bolsa Família. É preciso menos discurso e mais ações para garantir o acesso da maioria às riquezas produzidas pelo Brasil.

domingo, 6 de setembro de 2009

2º Congresso PSOL

PSOL decidirá nome para eleições presidenciais em convenção em outubro
Uma candidatura própria do partido e, por isso, apresentou o nome de Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato do PSOL à Presidência da República.
O nome de Heloísa Helena segue como principal opção, mas ela defende que o partido construa antes o programa que pretende apresentar para a disputa eleitoral do próximo ano.



Decisão frustrou algumas expectativas apresentadas no início do Congresso, na última sexta-feira (21). “Chegamos a este Congresso com a esperança de indicar a companheira Heloísa Helena para a Presidência da República, mas a verdade é que Heloísa não desejava ser indicada aqui. Isso levou à convocação da convenção eleitoral”, explicou Luis Arnaldo Dias, da direção estadual do PSOL no Pará.

“Lamentamos que não tenha sido possível resolver essa questão no Congresso. O problema de o PSOL não apresentar sua candidatura para os debates é que um espaço que por direito é nosso vai sendo ocupado por candidaturas que não representam a autêntica esquerda socialista, que deve enfrentar o governo Lula e o PSDB-DEM”, acredita Fernando Silva, do Diretório Nacional, cuja tendência defende uma candidatura própria do partido e, por isso, apresentou o nome de Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato do PSOL à Presidência da República.

Na avaliação de Babá, um dos fundadores do PSOL, Heloísa Helena é o único nome que pode enfrentar Serra, Dilma e “a falsa esquerda de Marina Silva, que não representa uma alternativa para a classe trabalhadora”.

“Agora teremos 60 dias para construir um bom trabalho e discutir nosso programa, unificando as tendências internas. Neste momento é importante valorizar a construção do PSOL e a unidade de todos os setores para dar respostas à realidade que enfrentaremos nas ruas”, disse Mário Augusto, membro da Executiva Nacional.

Para Milton Temer, presidente da Fundação Lauro Campos, o PSOL deve mostrar rapidamente sua diferença com um programa sólido, uma produção unitária do partido, aprovada pela convenção eleitoral.

http://www.congresso.psol.org.br/?p=1646
www.congresso.psol.org.br

Alternativa para o Brasil








Partido Socialismo e Liberdade - PSOL


É alternativa brasileira a médio e longo prazo, precisamos estar atentos no protagonismo partidário e em nossas atitudes para construir uma alternativa para o país, Heloisa Helena pode contrapor Dilma e Serra.

Aparentemente pode parecer simplesmente uma disputa entre homens e mulheres, na realidade é que marcou a passagem como candidata a presidência em 2006. Somente a preocupação eleitoral é que surgem alternativas femininas como Dilma e Marina.
O PSOL - Partido Socialismo e Liberdade surge a partir do rompimento de deputados (as) Senadora com as reformas liberais, mas deixa outra marca que é a necessidade de uma mulher para governar o Brasil. Tanto os governistas e oposicionistas de todos os lados estão nesta perspectiva.
HOMEM VERSUS MULHER
Heteronormatização versus a questão de Gênero, ou seja, é normal o homem ocupar os espaços públicos, representação política ‘sempre’ foi espaço de homem. Está mudando essa concepção sobre a representatividade na política.
De fato a candidatura de Heloisa Helena representa cada vez mais uma possibilidade de disputa com Jose Serra no segundo turno, Já por outro lado Marina Silva assim como Ciro é ex-governistas do governo Lula, é natural que possam apoiar Dilma no segundo turno.


Por outro lado o crescimento do partido em um todo passa a estrutura possibilidades internas como Plínio de Arruda Sampaio, é um banho de água fria nos propósitos oportunistas, tirando a atividade apenas eleitoral e colocando o PSOL em seu devido tamanho e lugar a militância.
Heloisa Helena na proporcional regionalmente produz mais deputados e a mesma para o senado, essa perspectiva no cenário eleitoral prece mais individualista e bairrista.
É uma contribuição louvável tanto a de Heloisa Helena e Plino Arruda Sampaio entre outros companheiros que estão nessa luta de transformação da sociedade mais solidária, justa e participativa.
A candidatura própria do PSOL é necessária e mantém mesmo com que 4% uma posição, chamar o PCO além do PSTU, PCB. E os Movimentos Sociais para formar essa Frente de Esquerda.

Plínio de Arruda de Sampaio, defende uma postura classista ligado aos movimentos em defesa da Reforma agrária e faz parte da consulta popular.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

NÃO AS PRIVATIZAÇÕES





Privatização do esgoto

A quem interessa privatizar¿

Faltam informações sobre a privatização do esgoto de Blumenau.

O resultado será a redução da qualidade do serviço e alto custo.

Experiências mostram que o privado sempre é mais caro.

A cobertura desse projeto privatizante deixa de fora cerca de 76 mil habitantes,

que moram em ruas com placas amarelas que estão irregulares.


, Osní VAGNERFolha de Blumenau p-2 opinião Do Leitor 08 de agosto de 2009.


Não a Reformas neoliberais

Previdenciária - Querer cada vez aumentar o tempo de serviço e cobrar mais alguma coisa do trabalhador, para poder se aposentar, o que precisa é fiscalizar todo esse dinheiro.

Tributária – Diminuir os impostos no Brasil significa diminuir arrecadação, primeiro precisamos de uma educação fiscal impedindo a sonegação fiscal e a pirataria.

Trabalhista – Os direitos Sociais precisam ser preservados, como fundo de garantia, 13º salário, férias e seguro desemprego ampliado para um ano.

Defendo as políticas de bem estar social, tanto para conceder aos trabalhadores melhores condições de vida, quanto para manter e amplementar programas de assistência, seguridade...

Na realidade é o dinheiro na mão da maioria que faz gerar consumo, a estagnação que vivemos se dá pela concentração do capital. A sociedade, digo os pobres não podem pagar a conta de um sistema que não funciona mais, e é por isso que querem tanto privatizar os serviços estatais.

Filiação PSOL


Filiação PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - PSOL

Blumenau- SC


Nome:

Data de Nascimento:

Número do Titulo de Eleitor:

Zona:

Seção:

Mucípio: Blumenau

Endereço

Rua: n.

Bairro:

CEP:

Telefone:

E-mail:


Filiação PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - PSOL





Tendo em vista o prazo já estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para novas filiações aptas a concorrerem às Eleições 2010, prazo este que se encerra em 03 de Outubro de 2009, o Diretório Estadual do PSOL-SC deliberou para que as Direções Municipais atuem no sentido de buscar novas filiações, a partir de critérios éticos, político-programáticos e de construção partidária. Em caso de dúvida em relação aos procedimentos, as Direções devem entrar em contato com a Secretaria Geral do PSOL-SC.


Saudações Libertárias!


Osní Valfredo Wagner
Presidente do PSOL de Blumenau
Membro do Diretório Estadual SC

E-mail: socialismoliberdadeblumenau@gmail.com

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Conceitos e debates

Contribuições Plenária de Blumenau 17 de junho de 2009
Osní Valfredo Wagner


O que interessa a classe operária brasileira sobre os caminhos que vamos seguir sempre vem à questão da dificuldade que esse desafio sugere romper é um propósito além dos problemas que já temos na relação de ética e não ético, uma gestão democrática e as centralizações da decisão.

Propor só o novo não é tudo implementar esses propósitos é preciso estar em nossas atitudes e ocupações diárias. A participação e o respeito à diversidade.

Novo Sindicalismo necessidade urgente! Autonomia, independência, sem aparelhamentos ao estado e ou partidos. Desglobalização uma saída estatal para contrapor as privatizações locais que soluções para os capitais internacionais.

Temos obrigação como ferramenta de transformação encaminhar as políticas de interesse da classe trabalhadora.




Romper com o velho - Vai dar início a um novo sindicalismo

Construir um novo sindicalismo, sim uma nova instituição autônoma e independente do aparelhamento estatal e partidário e a cooptações. Que represente a Classe Trabalhadora; Romper com qualquer tipo de aparelhamento que empeça a resistência dos trabalhadores. Construir uma unidade da classe trabalhadora acumulando forças suficientes para obter vitórias.

O novo sindicalismo devera cumprir o papel de vanguarda do processo de reorganização na unidade dos trabalhadores do Brasil. Precisamos rechaçar fortemente o sindicalismo pelego da CUT, querem impor à classe trabalhadora não temos mais que legitimar essa central que se transformou numa correia de transmissão dos interesses do Estado e dos patrões. Trata-se da necessidade urgente lutar para DESFILIAR o maior número de sindicatos dando um recado firme e contundente aos de cima que os a classe dos trabalhadores não se renderam.

O histórico de traição da CUT nos seus últimos 15 anos não é nada animador e com o governo Lula simplesmente a máscara caiu e hoje diversos sindicatos do setor público e privado já se desfilaram dessa central e buscam construir uma alternativa. O rechaço em massa a CUT surge exatamente no momento em que ela apóia a reforma da previdência de Lula, que retirou direitos na aposentadoria dos trabalhadores em 2003. Mas os sinais de insatisfação já se gestavam há muito tempo, desde meados da década de 90 quando essa central se alinha ao sindicalismo gangsterista dos EUA ao se filiar a CIOLS. Ainda quando desde lá substitui a luta sindical clássica, o chão da fábrica, da escola e das ruas pelas gravatas e ternos nas câmaras setoriais, mesas tripartites, conciliando direitos históricos com os patrões e o Estado.

Mais recentemente essa central demonstra seu inequívoco processo histórico de degeneração. Em plena crise capitalista, que quer devorar os direitos da nossa classe, a CUT de cima para baixo concilia para salvar os empresários e banqueiros. A revelia de todos, assina redução de salários que não é senão outra coisa que assinar o desemprego (já que cair nas chantagens da redução para não perder o emprego é a maior mentira, pois reduzem o salário hoje, aplicam férias coletivas amanhã e começam a despedir o trabalhador no dia seguinte na sua própria casa).

Ainda é partícipe na legitimação desse governo que cortou verbas públicas e quer congelar os salários dos servidores públicos para manter o superávit primário, retirando da educação, saúde, moradia para “emprestar” dinheiro ao FMI e salvar essa instituição, compromisso esse assumido por Lula na reunião do G-20 em Londres no mês de março desse ano. No mais dos absurdos cinismos, Lula saiu se gabando que iria entrar para história devido tal feito. O presidente dos EUA, em tom de ironia e deboche, chegou a dizer que Lula “é o cara!”, para não dizer explicitamente ao mundo inteiro: “bom trabalho meu servo”.
“Na Conjuntura Internacional o imperialismo amortece sua ‘guerra’ a partir a atuação de Obama, ‘terceira via” estadunidense amaciando as relações internacionais; desgastadas pelos seus antecessores. Hora Obama diz que vai tirar as tropas do Iraque em 2010, depois de um mês diz Obama que vai tirar em 2011. Obama vai protelando e sempre com respostas bem pensadas para manipular a opinião pública

A retórica persuasiva de Obama é rapidamente copiada por toda a nova ordem é per suavizar, fazer com que todos acreditem que a crise é algo a ser atacado e que a solução é ajudar as corporações. O estilo de cada representante nacional de persuadir é incorporado ao sistema e serve de equilíbrio para avançar na exploração e dominação.
Às direitas cooptam os esquerdistas absolvem como esponjas o discurso e tem coragem de dizer que as ‘mudanças’ de Obama é socialismo de ricos.
Salva de forma ‘objetiva’ os ricos de maneira egoística e acumulando o capital nas mãos de poucos.
O autor James Peter um Marxista americano convicto analisa a América latina e diz sobre os anos 70 que as esquerdas se perdem no poder, ainda não superamos essa máxima é nosso desafio, romper com o clientelismo, o patrimonialismo, a inautenticidade apontada pó Roberto Da Matta, as nossas raízes ibéricas.

De fato Lula vai entrar para história como um dos presidentes mais picareta que já tivemos, pois é difícil imaginar que um trabalhador, líder sindical, poderia ir tão longe à subserviência aos poderosos, empurrando seu povo e sua classe para os níveis mais miseráveis do desemprego, dos baixos salários, para salvar banqueiros e empresários. Mas é nesta mesma história que caberá também algumas “notas de roda pé” à CUT, que por ter se tornado um aparelho do PT assumiu seu compromisso inabalável com o governo “vende-pátria” de Lula. Sua missão é neutralizar o poder de resistência da classe trabalhadora através do sindicalismo de cúpula e de conciliação.

Para a CUT restará os rodas-pé ou algum anexo da história, pois a classe trabalhadora saberá reagir. A partir desse congresso devemos anunciar a todos os setores que já romperam com a CUT e a classe em geral, que se soma nessa árdua luta pela reorganização do movimento sindical e estamos dispostos a enfrentar unitariamente nossos inimigos através de um sindicalismo combativo, de classe, independente e autônomo do Estado, governos e partidos. Tudo aquilo que a CUT não representa mais.

Rumo à nova central

Preciso que comecemos aqui no Brasil a unir forças entre todos os setores da classe trabalhadora para que comecemos a organizar o povo brasileiro para um projeto alternativo de sociedade. Imediatamente precisamos reconstruir uma nova central de trabalhadores para levar a cabo e sem conciliações a luta de classes no núcleo central do capitalismo que é o mundo das relações entre capital e trabalho.

Não podemos abrir mão dessa central classista que organize o mundo do trabalho, substituindo-a por outros instrumentos populares, por mais importantes que estes sejam, pois não podemos abrir mão da centralidade do trabalho. É necessário, portanto, que ocorra um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora para dar início a este processo. Caberão a esse novo sindicalismo de trabalhadores, pari passu a sua reconstrução, todos os esforços de unidade com os diversos setores populares do campo e da cidade (Tese apresentada pelo MAS no SINTE –SC 11 a 13 de junho de 2009).


Desgovernos em tempos de desglobalizações

O Partido Socialismo e Liberdade de Blumenau não tem uma linha única definida, temos Dari Dihl ex pstu que foi candidato a prefeito, de forma muito centralista com dificuldades em relação coletiva formado em direito legalista e sofista.
Que tem um opositor Osní Valfredo Wagner ex pt, pluralista – libertário atua como professor de sociologia.

Neste dia 17 de junho a reunião pro congresso estadual elegeu dois Delegados Diehl e Wagner pelo menos duas posições sobre a direção do partido em Blumenau. A tese da crise e contra a tese anticorrupção defendida por Afrânio Boppré é a base da tese defendida a esse primeiro delegado.
Já o segundo delegado é independente defende novo sindicalismo unificador da classe proletária brasileira livre autônoma e em torno de uma nova ‘central’ sindical que poderá ser a Intersindical, Conlutas ou outra.

Privatização locais soluções para o capital...

Espero que olhem essa analise como reducionista, bairrista entre outras observações preconceituosas ou discriminatórias a cerca desses debates; o que podemos dizer sobre esses escritos é procurar entender a realidade ambiental, social, política e econômica atuais, tanto no campo global, nacional, regional e local.
Esse paradigma ‘ação direta’ na política em sua ‘real política’ em suas diversas dimensões, atitudes, posturas frente as necessidades, possibilidades e desejos do povo.

Se aproveitou-se da situação para aprovar na Câmara de Blumenau 4 de dezembro de 2008. É Precisa estar atentos às privatizações locais principalmente as do PPP’s em Blumenau – SC podem observar o envio de 40 milhões do Governo Federal para o Município, no qual mesmo em tempo de crise sócio ambiental ‘catástrofe’ das águas de novembro foi aprovada a revelia a privatização (concessão ao setor privado a partir de uma licitação duvidosa) do esgoto local pela câmara de vereadores de Blumenau.
As ocupações irregulares só estão sendo proibidas nos pós o evento por interferência do Ministério Público imposição legal, estabelecida na Lei Complementar 615 de 1997 (artigo 61, alíneo b) e na Lei Complementar 615 de 2006, ambas contidas no arcabouço jurídico que constitui o Plano Diretor de Blumenau.
Código Ambiental e faz de conta...
É duvidoso que existe desavença entre o Governo Municipal e o Governo do Estado quando se refere sobre a declaração da FAEMA de ignorar o Código Ambiental, na prática quem sabe da questão¿ O que se observa com a população é que existem liberações de construções em locais de mata ciliar, e se faz vista grossa ao fato (Folha de Blumenau Do Leitor, n º 262 do dia 25 de abril de 2009).

Veticalização Habitacional uma saída necessária a ser planificada e executada d maneira sustentável. Investimentos estatal como prevenção a futuras crises sócio ambientais.


A municipalização da educação vem com essa lógica do lucro, este ano de 2009 será feito algo imaginário em santa Catarina, abandonadas por Tatcher na Inglaterra.
Às direitas estão avançando cada vez mais na esfera global com as mídias, nacionais e locais.

Quem poderia imaginar que a CUT fosse chegar um dia e estivesse a serviço dos interesses das classes dominantes. As demandas da classe operária mundial e em especial a brasileira a defesa do salário mínimo calculado pelo DIEESE.

Com um estado forte em todas as esferas garantindo os direitos sociais como saúde, educação, habitação e transporte de qualidade. Só será possível com o fim do pagamento da dívida externa e uma auditoria dessa dívida do Brasil.
Pensar em garantir empregos é com redução de jornada e nesse mesmo viés é o aumento do uso de tecnologias automatizadas o robô precisamos garantir renda e cada empresa que desemprega deve ser responsabilizada a indenizar esse trabalhador dispensado.
Ampliação do seguro desemprego como maneira de manter as pessoas vivas e contribuir ao mercado interno de nossa economia.

Aumentar o investimento em educação 10% do PIB com escolas públicas (estatal) e garantir a gestão democrática. Construir o respeito à diversidade, a pluralidade de idéias no partido na defesa dos caminhos que a classe trabalhadora deve trilhar para se libertar das amaras do sistema capitalista.



Educação nova é romper com o velho

A partir do desafio e do propósito se abre o debate dos papéis sociais que se constrói a partir do sistema e ou modelo de sociedade que se reproduz. A transformação que se propõe com os conceitos novos tem origem em lutas do século XVIII, princípios como o de igualdade, a liberdade e respeito. São necessários para um bom convívio na Escola e em qualquer outro espaço e grupos da sociedade em que vivemos no dia a dia.

As mudanças na sociedade são lentas, a Escola deve acompanhar como alavancas em quebrar os paradigmas que impedem a construção da nova sociedade. Precisamos ter clareza que os modos de produção determinam as relações, podemos na Escola criar condições privilegiadas como laboratório de participação dos indivíduos com os educandos produzir novos modelos de educação.
A luta para transformação da sociedade passa pela escola, as ideologias dominantes serem desmistificadas e as idéias de libertação passam a ser fórum emergente na sociedade nova que se almeja. Ainda são poucos os avanços nos números de pessoas que já estão cada vez mais dividindo as tarefas de casa, mas esse fato por si só não transforma toda a sociedade, é uma avanço. Esse fato favorável não implica em mudar toda a sociedade, evidenciar o que seguramente é uma solução aos avanços da sociedade. Talvez o sistema capitalista não seja superado, por outro lado o sistema incorpore os conceitos assim como fez com os movimentos de 1968. E o que se faz a cada novidade da sociedade.
Pode ser que tenhamos mudanças mais profundas em toda a sociedade, pode ser que tenhamos um modelo de sociedade participativa e coletiva libertária e podemos chamar até de socialismo. Revolucionar é preciso! Quem sabe para onde vamos os novos propósitos das políticas sociais, a principio acredito que possamos fazer transformações úteis e necessárias para construir um futuro melhor a partir de um presente novo.


Assinam:
1-Osní Valfredo Wagner Presidente – PSOL- Blumenau SC
2-Waldir João da Veiga Tesoureiro
3-Hartmut Kraft Secretário
4-Marcos Roberto Bugmann
5-Bárbara Aparecida Bettold
6-João Lenon Zanelato
7-Julio César Bugman
8-Maria Teresinha Flores
9-Saul Vargas Antunes